Thursday 24 April 2014

A Noite de Lorde Byron

No passado dia 8 de Março, realizou-se a primeiríssima edição portuguesa d'A Noite de Lorde Byron, simultaneamente do Porto e Lisboa.



Tudo começou algures em Novembro quando duas pessoas viram um mesmo post a falar do evento brasileiro Tu, Frankenstein de Porto Alegre e tiveram o desejo de trazer para Portugal um evento dentro dos mesmos moldes. Em conversa, o Carlos Silva desencaminhou-me e assim iniciamos uma aventura que culminou no evento do mês passado. Pelo caminho a equipa cresceu com a chegada da AMP Rodriguez, a Rita Fonseca e o Luís Filipe Silva.

No dia 13 de Dezembro, curiosamente uma Sexta-Feira, o pólo do Porto conseguiu assegurar a centenária Escola Primária Príncipe da Beira em Gueifães, cidade da Maia, pouco depois também Lisboa tinha lugar marcado na Taberna das Almas. Depois, ao lançar as inscrições, remar contra a corrente pois queríamos todos que A Noite de Lorde Byron fosse mais além do que é costume ser organizado por terras lusas. E aqui temos as duas grandes características que fazem este evento destacar-se no meio de tantos outros: 1º todos, todos quantos gostem de escrita puderam participar (havia um limite máximo de 20 pessoas por pólo); 2º seria simultâneo em duas cidades do país (Lisboa e Porto); 3º seria uma noite inteira em torno do universo do terror e do fantástico.


Resumindo e concluindo, tanto em Lisboa como no Porto tivemos cerca de 25 pessoas que foram corajosas o suficiente para aceitar o desafio, algumas mesmo vindo de cidades como Braga e Coimbra para poderem participar. Será por isso um evento a repetir e já se avistam mais cidades a juntarem-se ao Porto e Lisboa.


Um obrigado especial a toda a equipa que tanto se esforçou para que A Noite de Lorde Byron fosse um sucesso e um obrigada ainda mais especial aos autores e visitantes porque sem vocês não faria sentido a existência de eventos como este.

Facebook --> Link
Site Oficial --> Link

É por causa de eventos como este, de projectos que me ocupam o pouco tempo livre que ainda vou tendo, que não tenho estado muito presente neste meu cantinho. Mas mesmo com tantos projectos no cinto lá arranjei um novo que brevemente irei apresentar. 

Monday 21 April 2014

Diário de um Kindle – 3 anos depois

Já lá vão mais de dois anos de kindle (quase três aninhos) e eu sem partilhar aqui como tem sido a experiência. A culpa foi do vapor, do Byron, do winepunk e do meu regresso às lides académicas, como já aqui disse, mas agora arregaço as mangas e lanço-me a analisar a minha escolha de ereader (que puderam acompanhar passo-a-passo aqui neste meu cantinho) e como tem sido.


Depois de um ano de poupanças e meses de pesquisa para me decidir quanto ao modelo que melhor se adequaria às minhas necessidades, lá comprei o Kindle 4 (o mais básico de todos os modelos disponíveis na altura). Desde o momento em que o liguei pela primeira vez e com algum fascínio vi os livros que havia adquirido no site da Amazon a serem imediatamente sincronizados mal configurei a rede wireless, até a este momento em que escrevo não existiu um único segundo em que dissesse para os meu botões “Bolas, não era nada disto que queria. Melhor, melhor era se... [inserir funcionalidades e características]”


Um mês depois de ter o kindle, tive um pequeno acidente e o ecrã estalou ficando com um pequeno derrame no monitor (desconfio de um lápis que andava perdido na minha mala), tive um pequeno (grande) ataque de pânico e pensei bem lá vou ter de trocar o kindle (e isso implicava enviá-lo à Amazon e possivelmente ficar sem ele até 90 dias úteis), mas em mais de dois anos de utilização para lá de intensiva, a mancha não alastrou nem derramou, como é num local em que não perturba a leitura desisti da troca.


Os 4Gb de memória chegaram?
Então não, nunca tirei livros do meu kindle desde que o comprei e estou sempre a colocar mais lá. Já perdi a conta dos livritos que para lá estão e começo a pensar que é altura de fazer uma limpeza e perder um tempinho a organizar as minhas listas de livros para saber onde estão os meus autores/géneros favoritos.

Deixei de comprar livros físicos...
Mito. É um mito (e eu sabia mas bem, pronto, a modos que até acreditei por segundos que sim, iria comprar menos livros ^^). 



Mudei foi de hábitos de compra/consumo, aqueles livrinhos mass market paperbacks que costumava comprar 2/3 por mês, deixei de o fazer e agora compro apenas para terminar um par de séries que já tinha começado (Kresley Cole, J.R.Ward e Julia Quinn).De resto passei a investir em livros melhores (ultimamente tenho comprado a série Psy-Changelling da Nalini Singh e optei pelos livros mais caros, com capas mais bonitas em vez dos Mass Market Paperbacks) e que não “resultam” tão bem num ereader, graphic novels e manga (finalmente posso terminar as minhas sagas de manga, sem aumentar ao orçamento).



Com o meu regresso à Faculdade, o kindle tornou-se um parceiro indispensável para ler os apontamentos e sebentas, agora não preciso imprimir tudo tudo para conseguir estudar (o brilho dos ecrãs de computador são um dos grandes inimigos dos pobres olhos, e ler para mim é um suplício se tiver de o fazer muito tempo).

Mas vou ter de comprar ebooks para utilizar o kindle.
Com os clássicos e freebies da Amazon, Smashwords e plataformas de publicação de livros, comprei muito poucos ebooks, sigo sites que enviam newsletters com os livros gratuitos do dia/semana e vou gerindo assim a minha utilização do kindle, há um par de meses consegui mesmo um livro do Neil Gaiman completamente gratuito pela Amazon :D É mesmo uma questão de estar atenta às promoções e lançamentos.

Existem ainda projectos que se dedicam a editar e publicar livros clássicos de forma gratuita (Project Gutenberg (Obras em Domínio Público a nível global), Projecto Adamastor (Obras portuguesas em Domínio Público), etc) e podemos assim usufruir de tudo quanto desejarmos.

Mas não tem teclado.
Em dois anos de uso nunca lhe senti a falta, para as poucas vezes que necessito de utilizar o teclado virtual foi uma questão de hábito. Não, não é tão prático, mas é um ereader não uma tablet. Eu vou ler com ela, não tirar notas excessivamente longas nem fazer dissertações.

A Internet.
Foi uma das surpresas agradáveis depois da compra. Estava a contar com um browser bastante limitado e com pouca capacidade de resposta, mas através dele (ainda experimental segundo a Amazon) podemos aceder a virtualmente todas as páginas de internet (se bem que eu aconselho acederem as suas versões mobile – p.e. Goodreads, Booklikes, Twitter, Gmail e Facebook – a navegação é menos penosa se as usarmos) e para além de alguma lentidão expectável e claro de estar tudo a preto e branco, para uma utilização pontual o kindle dá uma resposta competente às necessidades de quem enquanto lê, por vezes vai espreitar o seu Twitter ou o email.

Concluindo...

Se fosse hoje, compraria novamente este modelo e (re)faria o investimento num ereader. Como dizia o Stephen Fry “da mesma forma que as escadas não desapareceram com o aparecimento dos elevadores, também os livros não irão desaparecer por causa dos ebooks”.

Para mais capítulos do Diário de um Kindle-- > Link

Monday 30 December 2013

Balanço 2013



O ano de 2013 foi um ano recheado, foi um pouco menos turbulento que os 2/3 anos anteriores mas mesmo assim é um ano marcante para mim.

A nível pessoal foi um ano cheio de altos e baixos: foi o ano em que como muitos portugueses conheci a realidade do desemprego, foi o ano em que perdi um membro da minha família e foi também o ano que assistiu o meu regresso às lides académicas.


Em termos de projectos, este ano assistiu ao nascimento da Invicta Imaginária e à organização da sua primeira antologia Winepunk e mesmo no fim do ano surgiu a ideia de um jantar dedicado à escrita, A Noite de Lord Byron. Participei na segunda edição da Euro Steam Con - Porto e uma vez mais trouxemos o Almanaque Steampunk para todos os fãs de Steampunk.




Foi o ano em que finalmente partcipei no projecto fotográfico do Mário Pires, sendo desafiada a escolher um livro favorito e falar um bocadinho dessa escolha, Book Loving Girls:



(Joana Neto Lima)           (Goodreads)

Foi o ano em que a Clockwork Portugal teve o prazer de colaborar com a Saída de Emergência e fazer um pequeno evento em Lisboa (a afluência só confirma a nossa decisão de centrar as nossas actividades no Porto).


Apesar da qualidade e correcção do artigo (fizemos um pequeno jogo a tentar ver em que a jornalista acertou - não foi em muita coisa!), a Clockwork Portugal apareceu na Revista do Correio da Manhã e no programa de Televisão da RTP1 "O Nosso Tempo", essa reportagem sim bem mais acertada e que até conseguiu transmitir o que é afinal o Steampunk em Horário Nobre.


Quanto a filmes e leituras o ano foi igualmente recheado: 
- Cerca de 70 filmes vistos, muitos deles no cinema. Este ano foi o ano da Ficção Científica e tirei a barriguinha de misérias de anos anteriores.

O Filme do ano para mim foi Gravity de Cuáron:

(IMDB)


O filme desilusão foi infelizmente o Hobbit: A Desolação de Smaug:
(IMDB)

- Mais de 80 livros lidos este ano. Voltei com força ao manga, terminando a releitura de Fullmetal Alchemist e Death Note e vou a meio da releitura de Bleach.

A Descoberta do ano foi a saga de Ketty Jay do Chris Wooding:


A desilução do ano foi o Outlander da Diana Gabaldon:

Ao longo deste ano e porque tendemos a esquecer as coisas boas, fiz um pequeno exercício: comprei um frasquinho e lá dentro coloquei todas as coisas boas e positivas que aconteciam na minha família, olho agora para ele e sei que em 2014 ainda mais lembranças boas poderei colocar no frasquinho deste novo ano que se inicia amanhã.


Sunday 10 November 2013

Fórum Fantástico 2013


Chega Novembro e para além do Nanowrimo e do Movember, chega também o Fórum Fantástico. Este ano decorrerá de 15 a 17 de Novembro, no sítio do costume (Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro - Lisboa), e pelo terceiro ano consecutivo lá estarei.

No primeiro ano, fui como visitante, um bocadinho perdida ali no meio de tanta gente, muitos deles com quem falava diariamente; no segundo ano fui como participante, falar da Clockwork Portugal (tive o prazer de partilhar este momento com a Sofia Romualdo, o André Nóbrega e o Rogério Ribeiro), da Euro Steam Con e do primeiro Almanaque Steampunk; este ano serei novamente uma das participantes, uma vez mais falar da "odisseia" que é lançar uma publicação como o Almanaque Steampunk sem qualquer tipo de apoios (uma vez mais na companhia da Sofia Romualdo e do André Nóbrega), organizar a Euro Steam Con, também sem qualquer tipo de apoios e contra a corrente, e do futuro da Clockwork Portugal. Este ano terei ainda uma segunda apresentação (acho que os visitantes do Fórum Fantástico este ano se vão encher de me aturar no Sábado ^-^), desta vez de um projecto pelo qual nutro não menos carinho, a Invicta Imaginária e do que é afinal isto do Winepunk.





Vemo-nos lá! 

Saturday 21 September 2013

Euro Steam Con 2013

Evento no Facebook: Link
Google+: Link
Goodreads: Link

Já lá vai quase um ano desde a primeira Euro Steam Con - Porto, organizada pela Clockwork Portugal e aqui estamos nós a ganhar vapor para mais uma edição da convenção portuense completamente dedicada ao steampunk. Uma vez mais a equipa vaporosa fez de tudo para conseguir editar mais um Almanaque Steampunk (este ano maior e com mais secções, com autores repetentes e novos talentos que prometem dar que falar), ao mesmo tempo conseguiram organizar uma Euro Steam Con que tenta abranger uma maior variedade de meios nos quais o steampunk tem vindo a dar o ar da sua graça (com sessões dedicadas ao cinema, livros, crowdfunding, jogos e muito mais).

Este ano e devido às Eleições a ESC será apenas um dia, no dia 28 de Setembro todos os fãs e curiosos do género steampunk convergem para o Edifício Parnaso.

Programa

11.00 - Abertura - Clockwork Portugal
11.15 - Sessão “Crowdfunding em Steampunk” - Joana Lima e André Nóbrega
11.45 - Sessão “Jogos Steampunk” - Nuno Mendes, Sofia Romualdo, Cláudia Silva e Ricardo Tavares

12.30 - Pausa para almoço

14.30 - Sessão “Romances Steampunk” - Alexandra Rolo e Joana Lima
15.00 - Sessão “Cinema e séries Steampunk” - Nuno Reis (ScifiWorld Portugal) + Rogério Ribeiro
15.30 - Ciclo de Cinema (Aurora + Airlords of Aria + Invention of Love + The Tale of Mr Rêvus)

16.30 - Pausa para chá e convívio

17.30 - Sessão “Rui Alex - Ilustração” - Rui Alex, apresentado por Joana Lima
18.00 - Lançamento do Almanaque 2013 + Sessão de autógrafos com os autores

Lojas:

Oficial: Skypirate Creations
Águas Furtadas + Koollook
Prendinhas da Rosário

Decorrem paralelamente:

- Concurso Cosplay
- Cupcakes e biscoitos da Chá das Cinco
- Nanozine
- Banca de Almanaques
- Demonstração de jogos Steampunk
- Exposição da BD e trabalhos do Rui Alex

Há de tudo para todos e tal como no ano passado o ambiente será do melhor trocar ideias e conhecer fãs do género.
Já confirmaram a vossa presença? Espero ver-vos por lá ;)

Thursday 4 July 2013

Bilhete de Cinema à antiga



Já há algum tempo que este post vinha a tomar forma na minha cabeça, de cada vez que ia ao cinema e recebia o meu bilhete pensava no bons velhos tempos em que os bilhetes de cinema eram recordações de tardes bem passadas sozinha ou na companhia de amigos. Quando ir ao cinema era uma coisa super especial (porque ainda dependia dos meus pais e das finanças deles), guardava os bilhetinhos e por trás escrevinhava a companhia para essa sessão. Hoje são das melhores recordações que guardo com muito carinho.

Quando vi o post no Cineblog - Por um Bilhete de Cinema Digno e decidi-me a partilhar a minha opinião também.

Os bilhetes até pelo menos 2003/2004 eram impressos num papel cartonado, idêntico ao papel dos bilhetes para concertos e à entrada da sala eram rasgados pelo picotado, a impressão térmica leva cerca de uma década até começar a desvanecer (sei isso porque o bilhete "apagado" foi a minha chave de entrada para o filme Star Trek a passar no cinema em 1999 e só a contra-luz consigo ver a informação).



Quando apareceram estes novos bilhetes, a vontade de os guardar como recordação desapareceu e durante uns tempos perdi mesmo o interesse em os guardar. São feios, enormes e parecem talões de compras ou de multibanco que já quase automatizamos amarfanhar e deitar fora no próximo caixote do lixo com que nos cruzarmos.


Entretanto há uns anos que recuperei o meu hábito de guardar os bilhetes e como diz o autor do post, a informação no bilhete desaparece em muito pouco tempo se não fôr devidamente protegido da luz.

Por isso junto-me ao J.B.Martins do Cineblog:
Se estamos a pagar por algo cuja única recordação física é um pedaço de papel, o mínimo que poderiam fazer era dar alguma dignidade a esse pedaço de papel.
Os espetadores de cinema deveriam ser mais do que um código de barras.

Saturday 22 June 2013

Gantz - Live-action (Parte I)


Título Original: Gantz
Director: Shinsuke Sato
País de Origem: Japão
Ano de Estreia: 2011

Sinopse:

O estudante universitário Kei Kurono (Ninomiya Kazunari) reconhece o amigo de infância Kato Masaru (Matsuyama Ken'ichi) enquanto este tenta ajudar um homem que caiu na linha do metro. Quando Kato vê o amigo na plataforma de embarque, Kurono sente-se compelido a ajudar, o comboio aproxima-se e não irá parar naquela estação...


Juntos tiram o homem da linha mas não têm tempo de também eles se porem em segurança, e juntos vêm a aproximar-se o comboio que lhes irá tirar a vida... Quando abrem os olhos os dois encontram-se num apartamento vazio, na sala desse apartamento apenas existe uma grande esfera negra e pessoas que como eles deveriam estar mortas.

A esfera no apartamento é Gantz, a sua missão: coordenar as pessoas dentro do apartamento em missões de vida e de morte para exterminar extraterrestres que se escondem na Terra.


Pessoas normais de todas as idades, são obrigadas a lutar contra criaturas estranhas, usando armas futuristas e fatos que lhes conferem capacidades sobre-humanas.

Comentário:
Gantz foi baseado no manga com o mesmo nome, escrito por Hiroya Oku (os seus 37 volumes venderam mais de 175 milhões de cópias um pouco por todo o mundo) e há muito que os fãs esperavam peas adaptações live-action.

Um pequeno aviso à navegação: eu sou imensamente parcial quanto a Gantz. É dos meus manga favoritos e que tive também a oportunidade de acompanhar em real time e desde o início. You've been warned. :)

Começo por dizer que estas adaptações de Gantz para o grande ecrã, encabeçam a lista dos melhores live-action de sempre. Respeitam a história (fazendo os necessários ajustes para que funcione no tempo reduzido dos filmes e visualmente no grande ecrã) e o vibe da história original. Quase toda a acção é durante a noite ou então durante o pôr-do-sol, usando e abusando dos tons escuros e sufocantes. O feel do manga e também nestes live-action mimetiza de forma perfeita a situação dos escolhidos por Gantz, são reféns da grande esfera negra naquela sala num apartamento de Tóquio e nada podem fazer, a não ser lutar e conseguir 100 pontos... ou morrer a tentar.

O manga de 37 volumes foi publicado entre os anos 2000 e 2013 (o último capítulo de Gantz foi publicado no passado dia 20 de Junho), é um dos mangas mais vendido dos últimos anos e em 2008 foi considerado o melhor seinen do ano juntamente com Black Lagoon (outro dos meus favoritos).

O primeiro filme de Gantz estreou em Janeiro de 2011 e a partir do momento em que ouvi os nomes dos actores que encabeçavam o elenco, senti que estavamos prestes a ver finalmente adaptações competentes desta história, pois com nomes tão sonantes como Matsuyama e Nanomiya a bordo, a equipa não poderia dar-se ao luxo de repetir os erros cometidos nos live-action de Death Note (que irei publicar análise aprofundada mais tarde).

Neste primeiro filme conhecemos Gantz e descobrimos o seu propósito de destruir extraterrestres que se escondem na Terra. Assistimos à morte e regeneração de Kurono e Kato e ficamos a saber as motivações de cada um para sobreviver e lutar.


O mundo de Gantz não é apenas gore, sangue, estraterrestres monstruosos e engenhocas futuristas (que com muita pena minha não foram muito diversificadas, os criadores dos filmes ficaram-se pelas armas e pelas espadas), Gantz é acima de tudo uma história sobre pessoas normais, que devido a um acaso do destino foram obrigadas a se adaptar a circunstâncias extraordinárias.


As primeiras batalhas a que assistimos no filme, roçam o patético, em que por vezes dava por mim a querer esbofetear alguém: o alvo está à frente do nosso herói desarmado e parado, porque raio não dispara ele? Porque não reage e fica ali a olhar? A resposta é simples: o que faríamos nós numa situação idêntica, quando deparados com extraterrestres, armas desconhecidas e fatos que parecem saídos de uma convenção de cosplay? Duvido que fossemos capazes de muito melhor...


O orçamento milionário de Gantz possibilitou a recriação de algumas armas e engenhos que vemos no manga de forma extraordinária e fiel aos desenhos originais e com muito detalhe.


A peça principal do equipamento dos escolhidos de Gantz é o fato que além de servir como protecção, também ele pode ser usado como uma arma, pois confere agilidade e força sobre-humana ao utilizador. Tal como as armas, o cuidado com os detalhes é notório e devo dizer que era o que mais temia nas adaptações, pois este fato tinha todo o potencial para "correr mal" ao ser transposto para live-action (casos desastrosos de adaptações começam exactamente por fatos demasiado "costumy", não sendo minimamente credíveis como ferramentas efectivas de defesa/ataque.)

Trailer:


(Continua na próxima semana)

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